Two Ways
Apesar de não ser escritora oficialmente, eu gosto de escrever, e quando estudava tinha lá meu caderninho de histórias a lá Patricinhas ou roteiros de filmes com seus finais felizes. Claro que não se compara a um Machado de Assis, grande mestre da literatura, mas eu gosto de poder viajar nas histórias, de poder tentar juntar um pouco de fantasia na vida. Algumas pitadas de pó mágico não fazem mal, não é?!

Mas, eu gosto de escrever, principalmente em Foruns de RPG, e bem, gosto de criar aventuras com meus personagens. Alguns parecem ser mais profundos que outros, mas todos são criações livres e leves, ou não!

Só sei que quando eu estou escrevendo, sinto-me em um outro mundo maravilhoso, onde tudo é possível. Talvez esse seja o sentimento que una todos os escritores e os leitores também, afinal, todos viajamentos quando lemos ou escrevemos algo interessante. Bem, eu vou postar em sequência a história, em uma tentativa de manter vivo o blog! Espero que gostem! O título ainda é estranho, mas bem, não é o meu forte mesmo!



Ethaniel

Introdução

A Irlanda era um país cercado por mistérios e misticismos, país para aqueles que ao longo o enxergavam como tal, mas que para os ingleses não era nada apenas do que a extensão de suas terras. Um povo que por séculos e séculos constituiu os exércitos de sua majestade. De maioria Católica, a Irlanda tornar-se-á uma história a parte no emaranhado de futuros acontecimentos. Entretanto, nem toda a Irlanda era católica, e nem toda ela lutava por sua independência, por sua soberania. Em Ulster, predominantemente protestante, a ideia de uma independência era terrivelmente refutável. Mas o Sinn Féin estava criado e lutaria pelos ideais da liberdade.
Ethaniel era uma jovem de origem celta, detentora de misticismos que para muitos eram entendidos como magia negra, mas que de nada serviam para que a jovem negasse sua origem e seus dons. Gostava de unguentos, gostava de conversar com a relva, gostava de tratar a natureza como sua mãe. Talvez uma louca em meio a tantos conflitos. Já Winston Moore era o típico inglês, mandado para o norte para explorar a região, valente como um bretão, e bastante ágil com as mãos. Sua família não era das mais famosas na bela cinzenta Londres, talvez até fosse, uma vez que eram procurados pela Scotland Yard, nem um pouco famosa por sua genialidade em conseguir capturar seus criminosos. Talvez Holmes fosse mais ágil que ela, quem sabe em um universo onírico...

Mas bem, a história desses dois tão distintos seres, de origens, ideais e temperamentos tão distintos começa antes dos Sinn Féin e poder-se-ia dizer que seria uma bela história de amor, um conto de fadas, mas eles não existem e histórias de amor não possuem finais felizes.

Winston foi morar por livre e espontânea pressão na bela Ulster, e para tanto, apossou-se da identidade de um pobre coitado conhecido no caminho. Recém-chegado, John era o assunto do momento, envolto em mistério e por seu porte distinto e belo, mas quisera o destino que ele e Ethaniel cruzassem seus olhares por poucos segundos, e tudo estava armado e conjugado.

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