Two Ways
Eu sou uma apaixonada por RPGs, desde o dia em que conheci o jogo e aprendi, porque enquanto eu não aprendi, achava um jogo difícil e nada divertido, mas conhecer as regras, conhecer como se joga foi uma boa salvação. Hoje eu não sei viver sem jogar um, qualquer que seja o tema, Senhor dos Anéis, A Máscara e por aí vai. Mas devo confessar que atualmente jogo mais o RPG by Forum do que qualquer outra coisa. Minha área de escape, onde eu posso escrever e colocar meus personagens nas melhores situações ou piores encrencas.

Gosto de me divertir ao escrever, e escrever sempre me relaxa, mesmo que seja escrever coisas sem nenhuum sentindo, como geralmente faço no blog (rsrs). Essa paixão por escrever nasceu da mesma forma que a paixão por desenhar, em um dia em que eu não tinha nada para fazer, estava enfadada, chateada, triste, angustiada... Não sou boa desenhista, já vou avisando, mas gosto de poder fazer aqueles rabiscos, assim como escrever. 


Há um tempo, eu comecei a jogar em um RPG by forum, temática Harry Potter, e eu sou fã dos livros da série, mais fã do Snape que do Harry, mas isso é uma outra história! Para esse RPG, eu criei uma personagem que tinha muito de mim e ao mesmo tempo nada...
 
O RPG parou logo depois de umas duas ou três semanas, não sei os motivos, mas eu não parei de escrever, juntamente com um amigo, já que tinhamos uma trama divertida e queriamos ver até onde iríamos levar os nossos personagens. A ficha da minha pequena personagem, que está entre as que eu mais curto escrever, é a Josh (ficha já postada no blog) e os comentários de uma outra amiga, que lia nossos posts, quando eu achava que ninguém mais fazia isso, deu-me mais vontade de continuar a escrever.

 Segundo ela, a história da Josh era envolvente e ela se divertia muito lendo. Eu me senti orgulhosa do que eu conseguia colocar no papel, dos meus sentimentos expressos, porque eu viajava com a Josh, deixava-me presente em cada linha escrita, em cada tapa dado, em cada lágrima derramada. E então eu me lembrei de quando eu escrevia para tentar conseguir que meus colegas de classe me enxergasse na sala. Sempre à procura de um lugar, sentindo-me deslocada, eu criei comigo mesmo que precisava, que era vital, que as pessoas me dessem bom dia, ou perguntassem como foi meu final de semana, ou mesmo que eu tivesse algum amigo mais interessado do que simplesmente a "cola" da tarefa ou da prova.

E eu comecei a escrever uma história, com os nomes dos colegas de classe, bem fraquinha, bem estilo As Patricinhas de Bervely Hills e Malhação, e olha que Malhação ainda nem tinha pegado forte, se é que existia, não me recordo de quando a novela estreou. Mas confesso que ver que os colegas liam e achavam bom e pediam para que eu escrevesse mais me tornava especial, e eu achava que finalmente havia encontrado meu talento.

Foi assim que me senti quando recebi os comentários dessa colega, de que realmente gostava, se divertia com as situações criadas pela minha personagem e pelo personagem do nosso amigo e isso me motivou a ficar madrugadas escrevendo, contando histórias e até sonhando com o que aconteceria. E RPG não é um lugar em que você tem total controle sobre as ações, porque eu fazia meu post, e logo em seguida vinha a resposta e as vezes aquela resposta surpreendia tanto que impulsionava um novo post, e tudo se tornava uma história tão dinâmica e tão gratificante que me dá saudades de escrever ainda mais.

Hoje a história de Josh e os gêmeos Ambrosio está parada, mas um dia gostaria de recomeçar a escrevê-la, do ponto em que parou, isto é, se meu colega ainda estiver disposto a escrever comigo de novo. Mas o que importa é que essa minha amiga me deu um feedback, de forma a não ser apenas eu a me divertir com o que acontecia.

Esse post era para ter uma introdução bem pequena, porque eu queria mostrar um dos posts que fiz com essa personagem, e bem, vou mostrar agora um dos posts, e conforme eu for criando coragem, vou postando os outros posts que fiz para ela! As falas correspondentes ao personagem Lorenzo foram escritas pelo meu amigo, Vinícius, que é o player/narrador/escritor por trás do personagem.

t h e k i s s a n d j o s h;

Eu não sei bem o que acontecia comigo, mas só de ouvir a voz dele meu coração pulava com mais força. E eu nem sabia se era ele mesmo. E se fosse o outro? Eu me perguntava enquanto me virava para olhar. Ele me pergunta algo e eu demoro um pouco para responder.

_ Sim... - eu pauso e retomo em seguida - quer dizer não - vejo o rosto dele - Ah, você entendeu o que eu quis dizer.

- Entendi, espero que sim - ele me cumprimenta com um beijo no rosto e eu fico desconcertada com o beijo e quase levo a mão à bochecha, mas me contenho. Não é o momento. Preciso me concentrar e ter força para fazer o que eu tenho que fazer, mesmo não sabendo se é a coisa mais certa a ser feita.

_ Então, o outro não vem? - eu pergunto, não me referindo ao nome Vicenzo, pois sei lá se quem está na minha frente não é o Vicenzo se passando pelo Lorenzo. Então aponto um lugar para que Lorenzo se sente na toalha. _ Não se acostume, viu. Pelo que me lembro a aposta era vocês fazerem o jantar e não eu, mas, bem... deixa para lá - eu me sento ao lado da cesta. _ Aceita um pouco de Gororoba? - eu completo tentando parecer natural, tentando esconder aquele friozinho que sobe no meu estômago.

- Não tenho certeza se meu irmao vem - ele me responde - Ah, você poderia ter me chamado, eu ia fazer. Mas você fugia de mim e do meu irmão, como queria que eu te convidasse para alguma coisa. - ele fala e eu tento não deixar sair o nervosismo. Ele então havia notado que eu o evitava. - Quer ajuda ai? - ele pergunta curioso, tentando olhar para dentro da cesta.

_ Fugia? quem? Eu? Imagina - eu me faço de desentendida, enquanto pego o prato. _ Tudo Bem. Acho que vamos precisar só de dois. Suco? - eu levanto a jarra _ ajuda com a gororoba - eu brinco, só para ver o que ele vai fazer, afinal, uma comida que se chama gororoba não parece nada atrativa.

Ele faz cara de brincalhão com minha ironia.

- Quero sim, mas pode deixar que eu sirvo o suco. - ele pega os copos e pergunta o que tem na comida, enquanto serve o suco.

 _ Ah... tem alguns legumes, um caldo, carne e um tempero especial - eu falo. Então, percebo que tudo está indo para o rumo diferente do que eu planejava._ Como ele consegue me embromar assim? Então me levanto e falo:

_ Não, para tudo, tá tudo errado. Não era para ser assim....

Lorenzo coloca os copos com suco em seus devidos lugares e ergue as mãos como estivesse sendo assaltado, em um típico rompante de ironia. - Tá parei! Como era para ser então? A sua maneira!

Ele parece se divertir com aquilo, enquanto eu estou afita. Não tinha mais como deixar, eu tinha que revelar tudo, para o bem do meu coração.

_ Certo, tudo começou no Drakkar - eu falo, andando de um lado para o outro.

- Tá uhm na festa, mas calma - então ele segurou minha mão - Senta ai! - e eu me sento ao lado dele. Mas sinto-me tão nervosa ainda.

- Agora continua - ele completa quando me sento, e me olha nos olhos. Então continuo, gesticulando agora com as mãos, já que não posso andar

_ A gente se conheceu lá, não foi? E eu nem sabia que você tinha o Vicenzo. E aí teve aquela loucura toda, e então eu fiquei estranha daquele jeito. - eu levo a mão ao rosto e falo _ Que vergonha de mim mesma - como a vaca já foi para o brejo mesmo, eu continuo _ Então, não sei o que aconteceu e nos encontramos no outro dia, eu conheci seu irmão e então teve a aposta do jantar... que é esse aqui - eu pauso, mas não retomo.

- Calma! Explica melhor que eu não entendi nada do que você quis dizer, quer dizer, só entendi que foi alguma coisa haver com o Drakkar. - ele segura as minhas mãos, olhando no meu rosto, e eu percebo que ele faz uma enorme força para não rir. - Respira e me diz com calma, e não precisa se envergonhar, eu não vou te zuar. Prometo - ele ergue a mão esquerda, como se fosse escoteiro ou algo assim. Eu sorrio para ele em resposta à sua promessa.

_ Ta - eu falo, soltando a mão dele _ eu trapaceei na aposta! PRONTO, falei - eu sinto um enorme alívio ao confessar e nem vejo seu olhar de esguelha, apenas ouço sua pergunta. - Como assim? - esse era meu medo, ter que explicar essa parte. Explicar algo que nem mesmo eu sei bem como aconteceu. Somente eu mesma.

_ Eu trapaceei, foi isso. - eu falo _ É que eu sabia exatamente quem era quem naquele dia, mesmo ele tendo a sua cara, era só com você que eu sentia aquela vontade louca de me jogar nos seus braços - eu falo, mas logo me dou conta do que eu falei. Putz, eu falo demais, é o meu primeiro pensamento.

- E por que nao se jogou? - ele fala como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Safado! Ele vinha com aquele jeito cafajeste. Eu sorrio. Era engraçado o efeito que ele tem sobre mim, mas eu não sou esse tipo de garota, e ele tem que saber disso.

_ Oras, porque eu não sou de me jogar no primeiro que aparece. Onde já se viu. - eu falo como se estivesse irritada, mas é apenas de brincadeira _E foi por isso que eu fiquei diferente e não encontrava com vocês, porque eu não ia saber diferenciar vocês sem o feitiço ou coisa estranha que estava agindo sobre mim.

- Então esse foi o seu feitiço do Drakkar? - Lorenzo fala como se estivesse pensando - Não precisava ter fugido! - ele então olha para mim, como se quisesse me repreender, mas eu vejo no seu olhar que ele está querendo mais é passar a mão na minha cabeça, de um jeito acolhedor.

_ Como assim o meu feitiço? o que o senhor sabe disso - eu falo, cruzando os braços na frente do tronco.

- O que eu observei é o que sei, lembra que eu fugi de você? Então eu te via como um monstro ou algo assim, você não tinha essa pele macia - ele toca nas minhas mãos e eu sinto um arrepio subir por todo meu corpo - Era escamosa, parecendo de um peixe e azul! A VanShelty estava sendo perseguida por uma legião de fãs que ela dizia serem zumbis... E na saída alguém morto, alguma coisa muito estranha aconteceu por lá não acha? E por que ficou assim, quando eu disse alguma coisa sobre o feitiço? - ele me pergunta. _Já notaram que Lorenzo adora fazer perguntas difíceis de se responder? Pelo menos para mim, suas perguntas sempre são complicadas.

_ Ah, então não foi só comigo? - eu falo, como se estivesse contente _ e fiquei assim como? não fiquei de jeito nenhum - eu ergos os braços, espreguiçando-me e então caio para trás, deitando de costas e tendo o céu escuro como teto. _ A noite está linda, não está? - eu finalmente estou aliviada e aproveito para mudar de assunto.

Ele se deita ao meu lado também. - Sim está! - sua mão fica perto da minha. - E não, não foi apenas com você, por quê? pensou o quê? - outra pergunta difícil.

_ Sei lá, pensei que fosse alguma armação de alguém, que tinha colocado alguma coisa na minha bebida - eu gesticulo com as mãos, enquanto me lembro que já estive prestes a acusar o Lorenzo de ter me dado um boa noite cinderela ou algo dopador da moda. Ainda bem que não abri minha boca naquela época, seria uma vergonha tremenda. _ Adoro olhar para o céu a noite - completo por fim, e ao descer a mão, esbarro na mão dele. Ele não perde tempo e segura minha mão, falando em seguida.

- Noites assim são inspiradoras. - e então ele fica quieto, tombando o rosto para mim, enquanto eu fico me perguntando em que inspiração ele estava pensando. Ah, como eu queria entender a cabeça dos homens. Pela primeira vez eu não tenho o que falar, e nem sei como agir. Não é assim que as coisas acontecem, é? Josh me preparou para ser uma garota, mas ele não falou nada sobre isso. Ele nunca explicou como agir assim. Antes era normal, um gatinho aqui, outro ali, mas nada que fizesse o meu coração pular assim... Por fim, eu apenas tombo a cabeça para o lado, olhando para ele. O que eu posso falar nesse momento? _ Acho que podemos jantar, não acha? _ Onde eu estou com a cabeça? É o momento perfeito, e eu venho falar de jantar? Por acaso eu sou uma versão inglesa de Miaka ou Magali? Ai que raiva de mim mesma.

- Podemos ficar mais um pouco assim? - ele me pergunta, e seu polegar acaricia minha mão. É uma sensação tão boa que eu balanço minha cabeça, ainda meio confusa com tudo aquilo, mas o toque dele me deixa tranquila e aquela sensação faz meu corpo agir diferente. Ao mesmo tempo que sinto tranquilidade meu coração bate mais rápido e minha boca fica seca. Então, com o indicador Lorenzo toca de leve meu rosto, deixando sua mão deslizar por ele, me fazendo ter toda aquela sensação de choque por todo o corpo. Ele sorri e se aproxima tanto de mim. Será que ele vai me beijar de novo? Ai! Eu fico quieta e ele fala por fim.

- Posso ficar a noite inteira assim - e ele ousa em contornar meus lábios com o seu indicador. É difícil pensar em alguma coisa nesse momento e a tentação de me deixar ser levada é a melhor do mundo, mas será que é certo? Eu ia ser apenas mais uma na listinha dos irmãos Ambrosio...  Mas as vezes compensava.... não, não compensava. A reputação de um Le Fay está acima de qualquer coisa. Eu apenas sorrio e falo:

_ Só acho que se ficarmos a noite toda aqui o jantar vai ser desperdiçado e corremos o risco de levar uma detenção. - Ah, mais uma chance perdida, mas não posso ser tão fácil assim. Ele fecha os olhos pesadamente diante da minha resposta, e com um respiro fundo ele se senta e se demonstra pronto para o jantar, meio sem entusiasmo.

Eu me levando logo depois dele, e então pego a vazinha com a gororoba e a de frutas. _ Bem, por isso que fiz o jantar. Não era justo cobrar de vocês sendo que trapaciei, não é? Temos a gororoba by Josh e frutas para comer com calda de chocolate de sobremesa e o suco. Achei melhor do que algo mais alcólico... sei lá se fica batizado de novo - eu falo sorrindo para Lorenzo. _ O que vai querer?

-O que eu quero? Uhmmm... Vou experimentar a sua gororoba e depois as frutas com chocolate.

_ Ok. Gororoba saindo - eu entrego o prato para ele _ espero que goste!

Antes de comer, como mania ele cheira o prato e faz um rosto de satisfeito, mas brinca quando come a primeira garfada e faz cara de quem não gostou, que tá difícil de engolir. Ai meu Merlin, será que eu errei no tempero? Mas eu fiz certinho. Será que tinha alguma coisa estragada? Será que aquele elfo sabotou a minha gororoba?

- Está.... - ele faz suspense, fingindo ter dificuldades para engolir - Está muito, muito bom mesmo - Lorenzo sorri e coloca mais um pouco na boca.

_ Engraçadinho, saiba que a gororoba Le Fay é um prato e tanto. Apesar do nome, é o melhor prato do mundo, mas como o senhor não gostou, passa para cá - eu finjo querer confiscar o prato dele. Depois passamos para as frutas e ele me oferece a fruta na boca. É uma graça mesmo. Eu então saboreio, com calma. _ Não colocou nada aí enquanto eu estava distraída, não é? - eu falo marota. A calda havia ficado ótima e a fruta então, estava perfeito!

- Não! é apenas o que você fez - disse sorrindo, enquanto come um pedaço que ele brinca com o chocolate - Realmente está bom isso, melhor é a calda - então ele enche o talher com a calda e come.

_ Mas tem que experimentar com a fruta - eu falo, já quase empurrando a ele um morango com calda. _ É assim que tem que ser - eu completo, levando o morango aos lábios dele.

O jantar havia sido melhor do que eu esperava, mesmo com a falta de Vicenzo, havia sido legal. Após pegarmos tudo, deixamos com um elfo e tratamos de ir para nossa dinastia. Essa era a parte boa, Lorenzo era da mesma, então não tinha problema de eu me perder entre tantos corredores. Caminhamos a maior parte em silêncio, que eu quebrei quase perto da Laevateinn, ao parar e perguntar: _ Gostou do jantar?

- Adorei o jantar, mas tenho certeza que faltou uma coisa - ele me pergunta, enquanto para.

_ Faltou, seu irmão. Danadinho, quando o ver nos corredores vou dar uma boa chamada nele.

- Tem mais uma coisa além do meu irmão... - ele fala, enquanto se aproxima de mim, com um passo, e então passa a mão pela minha cintura e olha nos meus olhos. Ainda não tinha reparado naquele olhar dele. Está diferente do de costume. Afastando o meu cabelo do rosto, Lorenzo beija o meu pescoço subindo para o meu rosto em pequenos beijos, juntando nossos corpos. Meu coração está acelerado, e eu sei que não tem como fugir daquele momento, e eu nem quero mesmo. Então nossos lábios se encostam, e ele sobe sua mão até meus cabelos. Nosso beijo é ardente, revelador... Meu primeiro pensamento foi, oras, nem deu para ter primeiro pensamento. Ele me envolveu em seus braços e começou com aqueles beijos no pescoço, e culminou em nossos lábios se encontrando mais uma vez. Mas agora não é um selinho. Não, é muito mais complexo. Minhas pernas meio que bambeiam, e eu não resisto, acabo retribuíndo o beijo. Oras, quem eu quero enganar? Eu estou louca para sentir aquilo mesmo. Minha mão sobe delicadamente pelas costas dele e para no seu rosto. É diferente aquele beijo. Certo que eu não tenho lá grandes experiências, tá, foram algumas na Inglaterra, oK, várias, mas eram paquerinhas, beijocas de minutos e tudo terminava ali mesmo. Quando o beijo cessou por alguns instantes, eu sorri, não sei porque. Minha mão ainda estava na face dele, e ele ainda me envolvia pela cintura. Eu não sabia bem o que fazer, não mais...

Naquele instante, ele beijou suavemente meu rosto e nossos corpos se separaram. Por que mesmo temos que nos separar? Está tão bom. Mas o bom senso tem que voltar. Não pode esperar para depois. Naquele momento do beijo eu nem me importei em ser mais uma, mas agora, com ele se separando, eu não sei, não quero ser só mais uma e também não quero que ele fosse outro apenas.

- Amanhã de manhã eu te espero aqui, no salão comunal pode ser? E nós ainda temos que ir para lá - ainda abraçado - Mas eu não quero ir. - ele me abraça e encosta seu rosto no meu e eu não sei mais se é o meu ou o coração dele que bate acelerado. Quer dizer, o meu eu sei, mas ele também. Será que era assim com todas? e com aquela loira da biblioteca?

_ Também não quero ir - eu confesso, com voz baixa, meio tímida, meio ansiosa _ Mas acho que a vida tem disso, nem sempre podemos fazer o que queremos - eu completo, puxando-me para a realidade nua e crua. Ele segura na minha mão até nossa dinastia. Chegando no salão comunal ele me beija mais uma vez e fala.

- Não esquece que eu vou te esperar aqui, é facil voce saber se nao é o Vincenzo, olhe nos olhos ele não consegue olhar nos olhos por muito tempo! - eu aceno com a cabeça afirmativamente. Mas agora não me preocupava mais, eu saberia diferenciar um do outro. Eu vou para o dormitório feminino. A cada passo que dou pareço estar caminhando sobre nuvens e ao chegar na minha cama, eu me jogo nela e tenho uma das melhores noites da minha pequena vida.

O dia mau começou e eu já estou de pé, pronta para mais um dia em Durmstrang. Ainda sinto os lábios de Lorenzo tocarem os meus. Mas sei que nem tudo deve ser em um conto de fadas. Finais felizes para sempre não existem. E pela fama dos irmãos Ambrósio, certamente Lorenzo nem se lembraria mais, deveria estar já farejando um novo rabo de saia. Cafajeste, safado. Ai que raiva de mim por ter o beijado. Mas foi tão bom... Por fim me arrumo e pegando meus livros desço para o salão comunal pensando em como agir com Lorenzo. Será que ele já teria esquecido?!


[OFF]
- Lorenzo
_ Falas de josh;
_ Pensamentos de josh
[/OFF]
2 Responses
  1. ray Says:

    Saudadenhas Gêmula

    =***


  2. Two Ways Says:

    Gêmula! Saudades tb!!!!

    nossos horários num tão batendo, neh XD vou ver se volto ao MSN XD

    bjão!"!!!


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